16/08/2011

Arquidiocese de Toledo

A Diocese de Toledo foi eregida no século I. No século IV, foi elevado à categoria de arquidiocese metropolitana. Tradicionalmente, a diocese mais importante da Espanha, Toledo é a sede do primaz da Espanha.
Com a invasão dos visigodos, e sobretudo após a nomeação de Toledo como a capital do reino, a diocese estende o seu domínio na província cartaginese com capital em Carthago Spartaria (Cartagena atual). Desde Cartagena, sede metropolitana e capital da província, permaneceu no território dominado pelos bizantinos, o rei visigodo Gundemaro promovia a celebração de um sínodo realizado em Toledo, que concedeu o título de arquidiocese metropolitana, transferindo o título desde Cartagena, com posterior aprovação do rei, pelo Decreto de 23 de outubro de 610.
Entre 400 e 702, ocorreram dezoito Concílios de Toledo, entre os quais o mais importante é o III Concílio de Toledo, no qual Recaredo I e sua corte se convertem ao cristianismo (589).
Durante a dominação árabe, a cidade de Toledo se tornou um baluarte do cristianismo e ali permaneceu a arquidiocese com sua sucessão episcopal. No século VIII, teve lugar a uma perseguição dos cristãos pelos muçulmanos remanescentes nos territórios ocupados, o que resultou em uma migração para os reinos cristãos no norte da península.
O rei Afonso VI e os cristãos reconquistaram a cidade de Toledo em 1085 restaurando o poder da arquidiocese. O primeiro arcebispo desta fase foi Bernardo de Cluny, um membro da Ordem de Cluny, que na época se espalhou por toda a Espanha. A sé episcopal era ativa na Reconquista, controlando o território conquistado e ajudando a expansão das ordens militares de Santiago, de Calatrava e Alcântara.
Durante este período, iniciou a construção da Catedral de Santa Maria, cuja obra terá a duração de dois séculos.
Após a conquista, durante o reinado dos Reis Católicos, o cardeal arcebispo Francisco Jiménez de Cisneros, inaugura a Universidade de Alcalá, cujo território pertencia à Arquidiocese, que terá um papel importante no campo político. Durante o reinado de Filipe II, a corte mudou-se para Madri, embora a cidade continue a depender eclesiásticamente de Toledo. Até 1885, seu território inclui também toda a cidade e da província de Madri, apesar de esta já há mais de dois séculos ser a nova capital do reino da Espanha. Isso ocorreu devido à forte oposição à construção de um bispado em Madrid realizadas pelos arcebispos, com medo de perder influência sobre o Rei e a Corte.
Durante o resto da Era Moderna, a cidade sofre um declínio lento. Apesar de a arquidiocese manter a posição de primazia, gradualmente perde importância em favor dos territórios e das dioceses vizinhas.
Nos últimos dois séculos, a arquidiocese ficou em situações graves. Durante a invasão napoleônica, foi demitido da arquidiocese o arcebispo e foi forçado a buscar refúgio em Sevilha. Com a Desamortização na Espanha, abre-se um conflito entre o governo e a Santa Sé, assim, a sede em Toledo permaneceu vaga por um tempo. Finalmente, a Guerra Civil Espanhola resultou na destruição de grande parte do patrimônio artístico da diocese e no assassinato de 281 sacerdotes. Após a guerra, procedeu-se à reconstrução material e espiritual. Leia na integra a História da Arquidiocese

Arquidiocese de Toledo


Fonte:

Wikipédia
http://www.architoledo.org/

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