15/08/2011

História do diaconado (ou: figuras históricas do diaconado)

Podem-se distinguir quatro grandes épocas na história do diaconado: a Igreja pré-nicena, a Igreja sob a paz constantiniana até Gregório Magno, a Igreja a partir da alta Idade Média, a Igreja pós-Vaticano II, embora dentro de cada uma das épocas seja possível distinguir fases diferente. Em parte essa história não é do diaconado em si, mas de sua vivência e concepção na Igreja Latina, onde ele, a partir da alta Idade Média, acaba por extinguir-se como ordem autônoma, precisando ser restaurado como tal no Vaticano II, numa obra que apenas começou. Por isso, a quarta época é, em verdade, mais um desiderato que uma realidade.
Nas Escrituras cristãs 1Tm 3,8.12 é o único texto que fala seguramente dos diáconos2. A menção de Fl. 1,1 é discutível. Poderia tratar-se simplesmente dos encarregados da coleta de dons para o apóstolo ou para a Igreja de Jerusalém. Ou seriam epíscopos e diáconos as mesmas pessoas, nomeadas uma vez por título outra por função? A pergunta tem sua razão, pois Policarpo, ao escrever em meados do séc. II, sua carta aos filipenses, não sabe da existência de epíscopos na Igreja de Filipos. Os Sete de At 6,1-6 não são diáconos, embora desde a antiguidade sejam identificados como tais3. Os Padres estabeleceram essa identidade baseados na divisão de trabalho discriminada como razão da instituição dos Sete: os apóstolos entregam a eles a diaconia assistencial e reservam para si o ministério da Palavra. Para ler o texto completo, clique aqui

a) A ascensão do diaconado (séc. I-III)


b) O apogeu do diaconado (séc. IV-VI)


c) O declínio do diaconado


d) A restauração do diaconado pelo Concílio Vaticano II


Fonte: Francisco Taborda S.J.

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