De Jerusalém, o cristianismo espalha-se através da cultura grega, cuja teoria musical "proporciona uma base técnica sólida ao canto das comunidades cristãs" (34). A união destas duas influências vai resultar no canto bizantino (a oriente, em grego) e no gregoriano (a ocidente, em latim). A liberdade de culto, concedida pelo Edito de Milão, em 313, reflecte-se no próprio canto, pelo aparecimento de "novas formas litúrgicomusicais e novas maneiras de estruturar o canto" (35), difundidas por Santo Ambrósio (36). Contra a opinião negativa de alguns autores, Santo Agostinho reconhecia a utilidade ao canto, recordando sempre as lágrimas vertidas na catedral de Milão, graças aos cânticos da assembleia, "não pelos seus acentos mas pelas palavras moduladas, pela sua justa expressão,
pela pureza da voz" (37). O canto é inevitável na liturgia, na medida em que "cantar é próprio
de quem ama" (38).
Para ler o texto completo, clique aqui
Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário