Por quais razões se pode afirmar que exista uma concepção do livro ‘cristão’? Talvez a partir das
profundas mudanças ocorridas a partir da criação do livro? Ou proviria do desempenho de leitura
de novos circuitos de leitores, na medida em que, a leitura ‘cristã’ implicava numa inédita forma de
fruição? (CATALBIANO, 1996). Ou ainda proviria do ambiente sócio-cultural, mas também do
aspecto do próprio livro, que, em seu formato, após o quarto século cristão, segundo alguns autores,
teria sofrido uma radical transformação? Quase se poderia dizer, teria passado por uma mudança
na sua ‘natureza? (PETRUCCI, 2003). A escritura é sem dúvida o instrumento por excelência da
comunicação e da difusão do pensamento. Pode-se ainda pensar que o aspecto figurativo, a
visibilidade do sinal gráfico e das séries de sinais gráficos, que podem assumir, e assim o foi, em
períodos e ambiente culturais diversos, ora um significado mágico-evocativo, ora um significado
estético, ora uma síntese destes aspectos. Leia mais
XI Congresso Internacional da ABRALIC
Tessituras, Interações, ConvergênciasProf. Dr. Pe. Pedro Paulo Alves dos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário