09/05/2013

Iconoclastas




Esta heresia, tipicamente oriental, surgiu no séc. VII como reacção contra abusos de sabor idolátrico verificados sobretudo entre os monges. Favorecida pela tendência dos orientais para o abstracto e sua aver­são ao naturalismo, invocando argu­men­-tos bíblicos (Ex 20,4-5; Dt 5,1-9) e his­tóricos (práti­ca da Igreja primitiva), foi promovida por imperadores bizantinos, sobretudo por motivos políticos e estra­tégicos (rivalidade com Roma, temor do poder dos mosteiros, desejo de atrair judeus e muçulmanos). Na sua história distinguem-se dois períodos (726-787 e 813-842), terminando por intervenções das imperatrizes Irene e Teodora, no II Conc. de Niceia (787) e no Sínodo de 843. Mais tarde, esta heresia foi formal­mente condenada no IV Conc. de Cons­tantinopla (869-870) e no Conc. de Tren­to (1545-1563). (V. imagens).

Fonte:

Enciclopédia Católica 

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