A liturgia celebra o mistério de Jesus distribuindo-o ao longo do ano litúrgico para que a Igreja possa celebrar esses momentos fortes de sua fé em consonância com a própria dinâmica da vida. Mas não
podemos esquecer que a encarnação, morte e ressurreição de Jesus são partes de um mesmo mistério. Natal e Páscoa mutuamente se iluminam. O Filho de Deus entrou no mundo, tocou o ser humano naquilo
que tem de mais íntimo: sua orientação fundamental para Aquele que o criou.
Como homem, viveu sua humanidade na radicalidade do amor a Deus, o Pai. Na vivência desse amor, foi perseguido e entregou sua vida por amor. Tal entrega total da vida que culminou na morte teve uma resposta definitiva de Deus: a ressurreição. Dessa forma, Cristo abriu o caminho da salvação, da vida plena. Com sua ressurreição, cada ser humano é vivificado por Cristo. Então, somente o Natal não basta, é necessário compreender e valorizar a Páscoa.
Evangelho (Mt 1,18-24)
I Leitura (Is 7,10-14)
II Leitura (Rm 1,1-7)
Revista Vida Pastoral
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