30/09/2011

OS MONGES E A CRISTIANIZAÇÃO


Por  Ronaldo Amaral

O movimento monástico primitivo, caracterizado sobretudo pela vida eremítica,ou seja, por aquela que se levava na solidão do deserto ( eremus), marcada ainda por uma austera ascese e pela vida contemplativa, nos coloca diante de um modus vivendi dos mais sui generis que a cristandade nascente pôde apresentar.
 fuga mundi nos revela de modo magnífico o mundo mental destes homens, os primeiro monges solitários,2 seus medos, suas aspirações, e particularmente a eficácia de uma nova religiosidade, a cristã, que realizou um cambio radical nas formas do pensar e do agir na vida humana com o seu advento. E, embora saibamos que o movimento monástico, sobretudo o eremitico e ascético, devesse muito de suas vicissitudes, e formas de conceber sua espiritualidade, à tradição clássica neoplatonica e as demais escolas filosóficas helenísticas, como o estoicismo, fora sem dúvida o cristianismo seu principal propulsor. Propagandeador de um tempo linear e findo, de um Deus uno, íntimo e redentor, mas também juiz e moralizador, e sobretudo, de um mundo marcado pela instabilidade, pelo prazer corruptível e condenável, pelo pecado vigente deste
Assentado sobremaneira na atitude da
seus primórdios, e pelo demônio como seu príncipe constantemente a espreita do homem para corrompe-lo e fazer-lo cair em culpa, o cristianismo edificou e propiciou as razões e as condições necessárias para que seu juízo e apreciação a vida terrena fosse escrita com as mais negras tintas. Leia o texto completo

Fonte:

Seculum Revista de História [18]; João Pessoa, jan/ jun. 2008


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