Autoridades eclesiásticas e autoridades laicas à serviço do poder centralizador monárquico
disputaram nos pergaminhos e manuscritos a autonomia de valores das instituições que incorporavam.
Disputa essa que se dava no campo da justiça e do direto, deixando entrever os projetos de organização da
sociedade que estavam em jogo. Dessas questões emerge a literatura canônica que serve de base para
Martim Perez escrever seu ‘Livro das confissões’, obra penitencial muito influente na Península Ibérica
durante os séculos XIV e XV. Os casos de sentença de excomunhão ali previstos dão uma clara ideia de
como crescia a preocupação das intervenções laicas em questões de doutrina religiosa, num momento em
que o Estado se armava de um aparato jurídico crescente. A Igreja Católica procurava se defender da
extinção de privilégios e imunidades, e a sentença de excomunhão podia ser usada para equilibrar um
pouco as coisas. Leia o texto completo
Palavras-chave: Península Ibérica; Século XIV; Direito eclesiástico; Confissão.
Fonte:
Schulz,Marcos.Revista do Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em História
Graduando em História – Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail para
contato: qkschulz@superig.com.br.
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