21/07/2015

instrução para celebrar a santa ceia conforme: Didaquê (80-140 d.C.); Ignácio (105 d.C.);Justino Mártir (160 d.C.);Irineu (180 d.C.) e Tertuliano (197 d.C.)

No concernente à eucaristia, dêem graças desta maneira. Ao tomar a copa, digam: “Te damos graças, oh Pai nosso, pela santa vinha de David, teu servo, que nos deu a conhecer por Jesus, teu servidor. A ti seja a glória pelos séculos dos séculos.”E depois de partir o pão, digam: “¡Pai nosso! Damos-te graças pela vida e pelo conhecimento que nos revelaste por teu servo, Jesus. ¡A ti seja a glória pelos séculos dos séculos! Da mesma maneira que este pão que partimos, estava espalhado pelas altas colinas, e foi juntado, suplicamos-te, que de todas as extremidades da terra, reúnas a tua igreja em teu reino, porque te pertence a glória e o poder (que exerces) por Jesus Cristo, nos séculos dos séculos.” Que ninguém coma nem beba desta eucaristia, sem ter sido antes batizado no nome do Senhor; já que o mesmo diz sobre o particular: “Não dêem o santo aos cachorros.” Quando estejam saciados, dêem graças desta maneira. Didaquê (80-140 d.C.)

Quando se reunirem no domingo do Senhor, partam o pão, e para que o sacrifício seja puro, dêem graças depois de ter confessado seus pecados. O que de entre vocês estiver inimizado com seu amigo, que se afaste da assembléia até que se tenha reconciliado com ele, a fim de não profanar seu sacrifício. Tenho aqui as próprias palavras do Senhor: “Em todo tempo e lugar me trarão uma vítima pura, porque sou o grande Rei, diz o Senhor, e entre os povos pagãos, meu nome é admirável.” Didaquê (80-140 d.C.)

Considerem como eucaristia válida a que tem lugar sob o bispo ou sob um a quem ele a tenha encomendado. Ignácio (105 d.C.)

Terminadas as orações (no culto), damo-nos o ósculo da paz. Depois, oferece-se pão e um copo de água e vinho a quem dirige, que os tomada, e dá louvor e glória ao Pai do universo, em nome de seu Filho e pelo Espírito Santo. Depois pronuncia uma longa ação de graças por ter-nos concedido os dons que dele nos vêm. E quando terminou as orações e a ação de graças, todo o povo presente aclama dizendo: Amém, que em hebreu quer dizer assim seja. Quando o primeiro deu graças e todo o povo aclamou, os que chamamos Diaconos dão a cada assistente parte do pão e do vinho com água sobre os que se pronunciou a ação de graças, e também o levam aos ausentes. Justino Mártir (160 d.C.)

A este alimento o chamamos eucaristia. A ninguém lhe é lícito participar se não crê que nossos ensinos são verdadeiros, foi lavado no banho da remessa dos pecados e a regeneração, e vive conforme ao que Cristo nos ensinou. Porque não os tomamos como pão ou bebida comuns. Justino Mártir (160 d.C.)

O dia que se chama do sol [o domingo], celebra-se uma reunião de todos… e se lêem as recordações dos Apostolos ou os escritos dos profetas… Depois nos levantamos todos a uma, e elevamos nossas orações. Ao terminá-las, oferece-se o pão e o vinho com água como já dissemos… e o que preside, segundo suas forças, também eleva suas orações e ações de graças, e todo o povo exclama: Amém. Então vem a distribuição e participação dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio aos ausentes por meio dos Diaconos. Justino Mártir (160 d.C.)

Ao oferecer ao Rei nossa oferenda lhe rendemos honra e lhe mostramos afeto. Isto é o que o Senhor, querendo que o fizéssemos com toda simplicidade e inocência, ensinou a oferecer dizendo: “Se ao apresentar tua oferenda ante o altar te lembras de que teu irmão tem algo contra ti, deixa tua oferenda ante o altar, primeiro vê a reconciliar te com teu irmão, e volta depois a apresentar tua oferenda.” Irineu (180 d.C.)

Mas, como a igreja o oferece com simplicidade, ante Deus este sacrifício (a eucaristia) se lhe tem por charuto… Convém, pois, que ofereçamos a Deus o sacrifício e que em tudo sejamos gratos a Deus, com pensamentos puros, com fé sem hipocrisia, com esperança firme, ferventes no amor, oferecendo as primeiros frutos s de suas criaturas. E só a igreja oferece esta oferenda pura a Deus, quando a apresenta em ação de graças pelos dons que provem da criação. Irineu (180 d.C.)

O sacramento da eucaristia, instituído pelo Senhor no momento da comida e para todos, tomamo-lo nós também nas reuniões antes do amanhecer e não o recebemos de mãos de outros fora dos que presidem… Sofremos com escrúpulo que se caia ao solo um pouco de nosso cálice ou de nosso pão. Tertuliano (197 d.C.)

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