13/02/2014

Histórico da Arquidiocese do Rio de Janeiro


 Fundada a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro no ano de 1565, seu território continuou sujeito à jurisdição espiritual do Bispo da Bahia até que, pelo Breve “In superemminenti militantis Ecclesiae”, do Papa Gregório XIII, de 19 de julho de 1575, foi criada a Prelazia.
Desmembrada do Bispado da Bahia, o território da nova Prelazia estendia-se desde a Capitania de Porto Seguro, até o Rio da Prata. Administraram-na os seguintes Prelados:
1o) Pe. Doutor Bartolomeu Simões Pereira (1578-1603).
2o) Pe. Doutor João da Costa (1603-1606), por carta régia de data ignorada.
3o) Pe. Doutor Mateus da Costa Aborim (1606-1629) por carta régia de 24 de janeiro de 1606 (segundo Mons. Antônio Alves Ferreira dos Santos, houve um prelado nomeado antes do Pe. Doutor Mateus da Costa Aborim, que seria o Pe. Doutor Bartolomeu Lagarto, porém o mesmo não chegou a tomar posse).
Interinos:
- Frei Máximo de São João Pereira (1629): Abade do Mosteiro de São Bento por Provisão de 13 de julho de 1629;
- Pe. Pedro Homem Albernaz (1630-1631): escolhido pelo clero do Rio de Janeiro, em 24 de janeiro de 1630.
4o) Pe. Doutor Lourenço de Mendonça (1631-1643) por carta régia de 22 de julho de 163l.
Interino:
- Pe. Pedro Homem Albernaz (1637-1643). Por delegação de poderes do titular e por mandado régio de 15 de julho de 1641, confirmando a interinidade (Pe. Pedro Homem Albernaz teria sido prelado, não interino, mas titular por carta régia de 2 de setembro de 1639, segundo Mons. Antônio Alves Ferreira dos Santos. No entanto, não há documento comprobatório).
5o) Pe. Doutor Antônio de Mariz Loureiro (1643-1657) por carta régia de 08 de outubro de 1643.
Interino:
- Pe. José de Castro (1657-1658) nomeado pelo Cabido da Bahia;
6o) Pe. Doutor Manuel de Souza e Almada (1658-1673), por carta régia de 12 de dezembro de 1658.
Interino:
- Pe. Lic. Francisco da Silveira Dias (1669-1673).
7o) Pe. Doutor Manuel Pessoa de Figueiredo (1673), por carta régia de l5 de fevereiro de 1673. Não tomou posse. Adoeceu na viagem e faleceu em Olinda, em 28 de agosto de 1673.
8o) Pe. Doutor Francisco da Silveira Dias (1673-1681), confirmado em 1673 (este último prelado era nascido no Rio de Janeiro. Recebeu o grau de doutor em Teologia por privilégio apostólico e a ele coube transmitir o governo da diocese ao 2o Bispo, o qual veio a tomar posse a 14 de dezembro de 1681).
DIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO
Em 16 de novembro de 1676, a Bula do Papa Inocêncio XI “Romani Pontificis pastoralis sollicitudo”, elevou a antiga Prelazia de São Sebastião à categoria de Diocese, como sufragânea da Sé Metropolitana de São Salvador da Bahia, criada na mesma data. A esta ficou também subordinada a Diocese de Olinda.
Da Diocese do Rio de Janeiro foram posteriormente desmembradas 131 arquidioceses, dioceses, e prelazias.
Para governar a Diocese do Rio de Janeiro foram nomeados os seguintes Bispos:
1o) D. Frei Manoel Pereira, dominicano, confirmado por Bula de 22 de novembro de 1676, do Papa Inocêncio XI. Não tomou posse;
2o) D. José de Barros Alarcão, secular, de 19.08.1680 a 06.04.1700;
3o) D. Francisco de São Jeronymo, da Congregação de S. João Evangelista, de 06.08.1701 a 07.03.1721;
4o) D. Frei Antônio de Guadalupe, franciscano, de 21.02.1725 a 12.02.1740;
5o) D. Frei João da Cruz, carmelita descalço, de 1740 a 14.10.1745;
6o) D. Frei Antônio do Desterro, beneditino, de 15.12.1745 a 05.12.1773;
7o) D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castello Branco, secular, natural do Rio de Janeiro, de 20.12.1773 a 29.01.1805;
8o) D. José Caetano da Silva Coutinho, secular, de 26.08.1806 a 27.01.1838;
9o) D. Manoel do Monte Rodrigues de Araújo, secular, de 23.12.1839 a 11.06.1863;
10o) D. Pedro Maria de Lacerda, secular, natural do Rio de Janeiro, de 24.09.1868 a 12.11.1890;
11o) D. José Pereira da Silva Barros, secular, natural de São Paulo, de 12.05.1891 a 06.01.1894.
ARCEBISPADO
Pela Bula “Ad universas orbis ecclesias” do Papa Leão XIII, de 27 de abril de 1892, foi reorganizada a hierarquia eclesiástica no Brasil, que até então constava de apenas um arcebispado, em São Salvador da Bahia e de onze bispados sufragâneos. Foram criadas duas Províncias Eclesiásticas, a saber: uma no Norte, com sede em São Salvador da Bahia, e a outra no Sul, sendo o Bispado do Rio de Janeiro elevado à categoria de Sé Metropolitana.
Foram os seguintes os Arcebispos do Rio de Janeiro:
1o) D. João Esberard, de 12.09.1893 a 22.01.1897;
2o) D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, de 31.08.1897 a 18.04.1930;
3o) D. Sebastião Leme da Silveira Cintra, de 18.04.1930 a 17.10.1942;
4o) D. Jaime de Barros Câmara, de 15.09.1943 a 18.02.1971;
5o) D. Eugenio de Araujo Sales, de 27.03.1971 a 25.07.2001;
6o) D. Eusébio Oscar Scheid, SCJ, de 22.09.2001 a 27.02.2009;
7o) D. Orani João Tempesta, O. Cist., desde 19.04.2009.
Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O INCENSO NA MISSA

POR QUE SE USA O INCENSO NA MISSA? A maioria de nós vê o incenso nas missas solenes, mas não sabe o seu significado. O “queimar” incenso ou ...