15/07/2015

Imersão ou aspersão? uma história comparada do rito batismal no cristianismo




por João Oliveira Ramos Neto

Sobre o autor[1]

O batismo tem sido praticado por diversas religiões ao longo da História. Não é de hoje que fiéis e devotos percebem na água uma função mística e sagrada de ligação com o transcendente. Segundo Goedert[2], “a palavra batismo, de origem grega, “babtizo” significa primeiramente imergir, afundar, (...); simultaneamente, assume o sentido de purificar (...) lavar.” Inicialmente, nas religiões da Antiguidade, as pessoas praticavam rituais de mergulho na água como meio de purificação. Goedert[3] cita os ritos gregos a Baco e Ísis e os banhos dos egípcios no Rio Nilo, dos babilonenses no Rio Eufrates. Até os dias atuais, os hindus têm o ritual de lavagem no Rio Ganges para purificação. Historicamente, sobre o batismo nas sociedades antigas, é ainda Goedert[4] que afirma: “aspiração inerente a todo homem no desejo de purificar a sua consciência de tudo aquilo que julga ser falta ou pecado.” Na Bíblia, encontramos no livro de Reis a narrativa da cura do general Naamã após mergulhar sete vezes no Rio Jordão (2 Rs 5,14).

É com o surgimento do cristianismo que o ato de mergulhar tomou outro aspecto e ficou conhecido como batismo. No cristianismo, o batismo foi introduzido primeiramente por João Batista (Jo 1,28). Com o surgimento das primeiras comunidades cristãs, o batismo passou a ter o significado de iniciação do novo adepto na comunidade de fé como conseqüência da sua decisão: “Todos os crêem recebem o batismo de água, num ato público e litúrgico que exprime a fé e a concretiza sacramentalmente. Com o batismo, o crente está agregado ao povo messiânico”.[5] Batizar-se, no cristianismo, tornou-se prerrogativa para o pertencimento a uma determinada comunidade. É ainda, sobre o batismo no cristianismo, que Goedert afirma: “é prefigurado por acontecimentos, gestos e sinais (...) intimamente ligados (...) à pertença a um povo e à iniciação em uma comunidade de fé”.[6] A diferença, portanto, do batismo cristão em relação aos rituais antigos está no fato de ter passado a ser praticado uma única vez, não mais como ritual de purificação, mas como ritual de iniciação.

Conforme Silva[7], o rito é um “ato carregado de sentido que se elabora por uma lógica própria”, que ele denomina de “lógica ritual”. E ainda, o rito é uma “relação dos sujeitos com uma realidade social que se constrói ou que se busca garantir a sua manutenção”. Silva também afirma que os ritos são carregados de símbolos. Dessa forma, “comunicam por uma lógica diferenciada da lógica da razão discursiva”. E ainda: “rito é essencialmente valor e emoção (...) comunicação de valor e emoção”.

Conforme Taborda[8], “iniciação” “é um conceito da antropologia e da ciências da religião para designar um conjunto de ritos e instruções orais, cuja finalidade é levar a cabo uma transformação no status religioso e social de determinada pessoa.” Assim, sobre a iniciação, Taborda também afirma que “atinge o indivíduo enquanto membro de uma comunidade e, desta forma, diz respeito à própria comunidade e a transforma”.[9] O cristianismo também foi responsável por introduzir a figura do celebrante. O ritual de mergulho passou a ser, não mais individual ou autônomo, mas praticado por outra pessoa.

O pensamento religioso, para Durkheim[10], é aquele que distingue entre profano e sagrado e é composto pelas crenças e pelos ritos, isto é, aquelas regras de conduta segundo as quais os homens, no âmbito coletivo, devem se comportar em relação às coisas sagradas. São meios pelos quais o grupo social se reafirma periodicamente. Estes ritos podem ser positivos e negativos. Estes são as proibições que preparam o indivíduo para o âmbito do sagrado. Aqueles são as festas e outras celebrações alegres. Dessa forma, entendemos que o rito são atos formalizados portadores de uma dimensão simbólica e, conseqüentemente, portadores de gestos e ações articulados com a crença na transcendência. Portanto, ao ser introduzido no cristianismo, o batismo passou a ser o ritual que separava a pessoa do âmbito do profano, introduzindo-a no âmbito do sagrado, isto é, aqueles que não eram rebatizados, estavam fora da comunidade e estavam no estágio de profano.

No Primeiro Testamento, para os hebreus, o profano e o sagrado se transmitiam por meio do contato. Por isso, desenvolveu-se a necessidade da purificação por meio da água. Mas no período do Primeiro Testamento, entre os judeus, lavava-se não somente as pessoas, mas também os objetos: “E tudo aquilo sobre o que cair alguma coisa deles estando eles mortos será imundo; seja vaso de madeira, ou veste, ou pele, ou saco, qualquer instrumento, com que se faz alguma obra, será posto na água, e será imundo até à tarde; depois será limpo.” (Lv 11,32)

A princípio, o banho na água, para os judeus, servia como ritual de purificação, mas, na Idade Média, passou a servir também como ritual de iniciação para os prosélitos[11], isto é, aqueles indivíduos pertencentes a outros povos que decidiam fazer parte do povo judeu, abraçando a crença destes. Isto porque, os judeus acreditavam ser um povo santo, separado pela sua divindade e, por isso, precisava de um ritual de purificação para aqueles que desejassem fazer parte. Em outras palavras, desenvolveu-se a idéia de que quem não fosse israelita era impuro e precisava passar por um rito de purificação, que ficou designado de “batismo dos prosélitos”. Este tipo de batismo era oficializado por dois rabinos. Goedert[12] também informa que isto se dava pela tradição da história de que o povo hebreu havia sido liberto da opressão egípcia através da travessia milagrosa pelo mar vermelho, o que simbolizava, de certa forma, um batismo.

Gennep[13] foi além da separação entre profano e sagrado e, partindo do social e dentro do contexto do rito, analisou estes como passagens, segundo o qual, os ritos são cerimônias que marcam a mudança de status das pessoas em suas comunidades. Dessa forma, para Gennep, em um ritual, estão presentes três estados: separação, margem e agregação. No cristianismo, o batismo passou a assumir estes estados, no sentido de que o gentio, isto é, o não convertido, encontra-se no estado de separação. Ao se converter ao cristianismo, ele é iniciado em novas doutrinas que o preparam para receber o batismo, mas a conversão antes do batismo ainda não o torna um legítimo membro de sua comunidade. Somente após o batismo é que ele se torna um agregado.

Por causa dessa herança, isto é, o batismo ser um ritual de purificação, ele era praticado pelos cristãos por imersão. Imersão é a forma do batismo ser praticado quando o celebrante mergulha a pessoa completamente na água. No entanto, mudanças na Idade Média levaram o batismo a ser praticado pelos cristãos, não mais por imersão, mas por aspersão. Aspersão é a forma do batismo ser praticado, não mergulhando a pessoa inteiramente na água, mas apenas borrifando um pouco de água na cabeça. Para compreender a transformação do batismo por imersão para o batismo por aspersão, é importante, antes, compreender a diferença entre o batismo infantil e o batismo adulto, outra querela dentro do cristianismo.

Quando a Igreja Católica tornou-se uma Igreja oficial, ela teve a sua teologia baseada nas interpretações e sistematizações doutrinárias dos sacerdotes que ficaram conhecidos como pais apostólicos. Um grande expoente pai apostólico foi Agostinho de Hipona (354-430). Uma das idéias defendidas por ele era a existência do pecado original. Isto é, havia uma corrupção inata no ser - humano que o degradava e, por isso, Agostinho sugeriu a idéia de que as crianças já nasciam corrompidas e por isso, também necessitavam de serem batizadas para alcançar a salvação, a saber, uma vida além-túmulo no paraíso em não no lugar de castigo.

Em relação à incapacidade de discernimento da criança, Agostinho argumentou que a fé dos pais da criança seria um substituto para a mesma. “Se no Mar Vermelho pereceram os egípcios, inimigos o povo de Deus, nas água do batismo, vermelhas pelo sangue de Cristo, que brota do seu lado juntamente com a água, são perdoados os pecados, nossos inimigos.”[14] Portanto, é em Agostinho que surge a idéia de salvação através do batismo para a Igreja Católica e por isso, esta passa a batizar as crianças recém-nascidas. Em Agostinho, o batismo vira um sacramento[15], pois liberta a pessoa do pecado original e a une à Igreja, que responde conscientemente como mediadora pelas crianças.

Se parássemos nesta explicação, estaríamos sendo reducionistas, pois estaríamos negligenciando a importância que a Igreja Católica passou a dar para o sacramento da crisma. Se a Igreja pratica o sacramento do batismo na criança, ela aplica o sacramento da crisma, isto é, a confirmação, no adulto, quando este já está consciente e faz a opção por escolha própria.

Para Taborda[16], o problema está no fato das pessoas participantes da Igreja passar a pensar na crisma como algo separado do batismo como dois eventos distintos cronologicamente e teologicamente: “o batismo a torna filho ou filha no Filho, pela ação do Espírito simbolizada na crisma”[17]. A crisma, explicando de forma breve, surgiu da necessidade de aplicar o sacramento da eucaristia (ceia) no cristão. Biblicamente, como informa ainda Taborda, na Igreja Primitiva, a ministração da ceia é posterior ao batismo (At 16,34. At 11,3. At 9,19). Como, então, passar por um ritual de iniciação que habilite para a participação da ceia se a pessoa já foi batizada quando criança? Através de um segundo ritual de confirmação do batismo. Nas palavras de Taborda[18], tanto o batismo como a crisma são rituais de iniciação: “o batismo a torna membro da Igreja; a crisma acentua que a ação do Espírito a faz Igreja”.

Tendo ficado claro a passagem do batismo de adultos para o batismo de crianças na Igreja Católica, resta compreender também o porquê da passagem do batismo por imersão para o batismo por aspersão. Quanto a isso, Bossy[19] informa que para a Igreja do norte da Europa, o batismo era “um rito de exorcismo[20]”, em que o sacerdote expulsava o Demônio[21] existente na criança.”. Tal prática, acreditava-se, era devido justamente à amarra ao pecado original passado de geração a geração, doutrina que, como vimos, foi proposta por Agostinho. Acreditava-se que a criança precisava ser libertada o mais rápido possível. Após ser exorcizada na porta da Igreja, era então conduzida à pia batismal. No norte da Europa, as pessoas chegaram ainda a acreditar que o batismo dava saúde.

No início, portanto, os dois rituais eram realizados separadamente, sendo que no segundo momento, isto é, o batismo, a criança era mergulhada na água. Essa prática, no entanto, com o passar do tempo, foi substituída por uma pequena borrifação de água na nuca da criança por passarem a assimilar as duas práticas, tanto o exorcismo como o batismo, em um só ritual, dentro do prédio da Igreja e não mais restringindo o primeiro ritual à porta.

É interessante ainda que segundo Gonzalez[22], o batismo também teve um significado especial nas campanhas militares e religiosas dos francos empreendidas e lideradas por Carlos Magno no século VIII. Este imperador acreditava ser possuidor de uma missão cristã de propagar sua fé pela Europa e, nas suas campanhas militares, submetia os outros povos ao batismo. Conforme ainda nos informa Gonzalez[23], havia mesmo uma relação estreita entre o militarismo de Magno e o batismo cristão, uma vez que este imperador acreditava que se os saxões aceitassem o batismo, tornar-se-iam cristãos e deixariam de ser guerreiros, aceitando a cultura dos francos e deixando de ser uma ameaça. Assim, Gonzalez[24] também nos informa que, de fato, o batismo tinha mesmo certo poder de pacificação dos saxões, pois estes acreditavam que uma vez batizados por ordem de Carlos Magno, os seus deuses os abandonariam e, para não ficarem desfavorecidos sem nenhuma proteção divina, passavam a cultuar o Deus dos cristãos.

Transformações políticas na Alta Idade Média levaram à submissão do Estado à Igreja Católica. Por causa de sua estrutura administrativa e sua difusão em todo o Ocidente, a Igreja Católica tornou-se a base do Império Carolíngio. No ano de 754, o chefe franco Pepino entregou as terras da Itália central ao papa Estevão II, o que deu origem ao Estado Pontifício. Os clérigos passaram a participar do conselho real, os bispos passaram a ter poder civil e os livros sagrados passaram a ter força de lei.

É neste contexto político e religioso que Martinho Lutero (1483-1546) realiza a Reforma Protestante no Século XVI. Este evento, que teve como início os questionamentos levantados pelo monge agostiniano, foi responsável pela cisão no cristianismo ocidental. Seu principal questionamento foi contra as indulgência e a usura, práticas que a Igreja medieval havia desenvolvido para comercializar a fé individual. Por outro lado, Lutero, talvez justamente por ser um monge agostiniano, nada questionou sobre o rito do batismo. Seus seguidores mantiveram a mesma prática. Isto é, batizar crianças por aspersão. Tal prática também continuou sendo adotada pelos seguidores do reformador João Calvino (1509-1564).

Para Taborna, o batismo infantil é um ato da Graça[25]. Se por um lado, grupos houveram que questionaram o batismo infantil, como demonstraremos a seguir, pela incapacidade intelectual de uma criança em tomar uma decisão, por outro lado, o batismo é um ato de fé, não no sentido da fé como resposta, como aceitação do oferecimento de Deus mas, a fé que Deus derrama gratuitamente no coração da criança. Taborna destaca: “A vantagem desta postura é acentuar o aspecto fundamental da prioridade da graça, a fé como dom, já que a criança não tem méritos para apresentar diante de Deus.”.[26] Assim, Taborna nos informa que “Lutero louvava a Deus, porque pelo menos esse sacramento se havia conservado ilibado, sem mescla de impurezas humanas. No batismo de crianças, ele via preservado o princípio da “sola gratia.””[27].

Pereira[28] nos informa ainda que, para o reformador suíço Zwínglio, o batismo infantil estava ligado à analogia da circuncisão (ritual judaico de passagem infantil) do Primeiro Testamento, com base em Cl 2,11 que, no Segundo, abarcava toda a totalidade das famílias e nações: “nele fostes circuncidados, por uma circuncisão não feita por mão de homem, mas pelo desvestimento da vossa natureza carnal, essa é a circuncisão de Cristo”. Assim, para Zwínglio, não batizar crianças seria como impedi-las de ir a Cristo. Ao mesmo tempo, baseava-se também nos exemplos bíblicos em que famílias inteiras receberam o batismo na Igreja Primitiva, sendo, portanto, um indício que havia crianças presentes, as quais também receberam o batismo (At 16,33. 18,8. 1Co 1,16).

Mas a Reforma do século XVI não foi protagonizada apenas por Martinho Lutero, João Calvino, o Rei Henrique e o suíço Zwínglio. Um grupo de dissidentes minoritários denominados de Anabatistas foram responsáveis pelo movimento que ficou conhecido como Reforma Radical. O nome, Anabatistas, tem sua origem no grego (“ana”, negação e “baptizo”, batismo) não porque negassem o batismo, mas porque negavam a forma como o batismo era praticado pela Igreja Católica e, posteriormente, pelos demais reformadores, isto é, o batismo infantil. Ressaltemos que os próprios Anabatistas não se viam como rebatizadores, uma vez que não reconheciam o batismo infantil como válido. Ao rebatizar uma determinada pessoa, acreditavam estar realizando o primeiro batismo de fato. Este nome, com tom pejorativo, foi atribuído pela Igreja Católica.

Sobre o questionamento Anabatista, Pereira informa: “Não encontraram vestígio do batismo de crianças na Bíblia e denunciaram-no como uma invenção do Papa e do Demônio”. E ainda: “Batismo, para eles, pressupõe instrução, fé e conversão, que é impossível no caso de infantes.” Por fim, não criam que o batismo poderia conferir salvação, mas “os infantes podem ser salvos pelo sangue de Cristo e o batismo é necessário para membros de igreja como sinal de conversão.”[29]

O senso comum tem, ao longo dos tempos, dado aos Anabatistas a responsabilidade pelo retorno do batismo por imersão, mas esta não foi a principal discussão levantada pelos reformadores radicais. O principal questionamento era referente ao batismo infantil e Pereira nos informa que o primeiro caso de batismo por imersão entre os Anabatistas aconteceu quando o suíço Wolfang Uliman, após converter-se, decidiu-se que seria batizado imergindo-se completamente no Rio Reno. Após este evento, outros adeptos começaram a procurar tal forma de batismo.

A base para isto era encontrada, primeiramente no significado semântico da palavra batismo (imersão, como demonstramos anteriormente) e na leitura que os reformadores ditos radicais faziam da Bíblia, como no texto de Jo 3,23: “batizava em Enom, perto de Salim, pois lá a água era abundante” e At 8,36: “chegaram onde havia água, e disse o eunuco: “Eis aqui água, quem impede que eu seja batizado?””.

O que podemos afirmar, portanto, é que os Anabatistas questionaram o rito do batismo como conseqüência política da união entre Igreja e Estado. Isto é, com a junção da Igreja com o Estado, quem nascia cidadão, era também cristão e já recebia o batismo. Para os Anabatistas, quem nascia era cidadão, pois fazia parte do Estado, mas não era membro da comunidade de fé, porque estar no Estado é estar no estágio profano e, somente após a decisão individual e à submissão consciente ao ritual do batismo é que o novo adepto estava no estágio do sagrado. Logo, as comunidades Anabatistas levantaram o questionamento de que a Igreja deveria ser separada do Estado por causa da convicção de que o mesmo era profano. Assim, a participação na Igreja não se daria de forma automática por todos os cidadãos, mas por decisão individual. Após a decisão individual, a conversão deveria ser demonstrada publicamente por meio do batismo adulto e imerso para se tornar membro de uma dada Igreja local. Isto é, a comunidade de crentes passou a ser formada pela adesão voluntária e não por nascimento.

Este novo dogma oriundo dos Anabatistas passou a influenciar as novas denominações protestantes que surgiram a partir da Reforma. Na atualidade, a Igreja Católica e as denominações protestantes, Luterana e Presbiteriana, herdeiras da Reforma, conservam a prática do batismo infantil por aspersão. Outras denominações cristãs, como a Metodista, são ecléticas e realizam o ritual do batismo tanto por aspersão como por imersão e tanto em adultos como em crianças. E atualmente, a maioria das denominações protestantes, como a Batista, bem como as denominações pentecostais e neopentecostais, no sentido de rito de iniciação, herdeiras do Anabatismo, realizam o batismo por imersão de adultos.

REFERÊNCIAS

BOSSY, John. A cristandade no Ocidente. Lisboa: Edições 70, 1985.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

GENNEP, Arnold Van. Os Ritos de Passagem, Petrópolis: Vozes, 1978.

GOEDERT, Valter M. Teologia do Batismo. São Paulo: Paulinas, 1987.

GONZÁLEZ, Justo. Uma história ilustrada do cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 1995. Volume 5.

PEREIRA, João Damásio. Os Anabatistas sob o estigma do sectarismo e da violência. Goiânia: UFG, 1994.

SILVA, Wellington Teodoro. Ritual e política: excerto. In: Revista de Estudos da Religião. PUC-SP. N. 2. P. 75-91. Março de 2008. http://www.pucsp.br/rever/rv1_2008/t_silva.pdf Acessado em 14 de fevereiro de 2009.

TABORDA, Francisco. Nas fontes da vida cristã: uma teologia do batismo-crisma. São Paulo: Loyola, 2001.

[1] O autor é aluno do 5º período do curso de Bacharel em Teologia da Faculdade Batista do Rio de Janeiro e mestrando do Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Orientadora: Drª. Maria Regina Cândido).

[2] GOEDERT, Valter M. Teologia do Batismo. P. 8.
[3] Op. Cit.

[4] Op. Cit.

[5] Op. Cit. P. 25.

[6] Op. Cit. P. 5.

[7] SILVA, Wellington Teodoro. Ritual e política: excerto. P. 76.

[8] TABORDA, Francisco. Nas fontes da vida cristã. P. 31.

[9] Op. Cit.

[10] DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa.

[11] “Prosélito” é um termo grego que significa “aquele que se agrega”. Segundo a tradição hebraica, indica propriamente o estrangeiro, o não-judeu que vem morar em Israel e que ao povo judeu se agrega pela observância de suas leis civis e religiosas.

[12] GOEDERT, Valter M. Teologia do Batismo. P. 23.

[13] GENNEP, Arnold Van. Os Ritos de Passagem.

[14] Citação de Agostinho de Hipona. APUD: GOEDERT, Valter M. Teologia do Batismo. P. 46.

[15] A palavra “Sacramento” significa “uma coisa separada como santa”. Neste caso específico, trata-se da crença na Igreja em um rito instituído por Jesus, transmitido por um texto, mas que não deveria ser apenas lido ou recitado, mas também, encenado.

[16] TABORDA, Francisco. Nas fontes da vida cristã. P. 21.

[17] TABORDA, Francisco. Nas fontes da vida cristã. P. 32.

[18] Op. Cit. P. 31.

[19] BOSSY, John. A cristandade no Ocidente. P. 29.

[20] Exorcismo, neste caso, para Bossy, trata-se do ritual em que se acreditava expulsar o Demônio (ver nota abaixo) que estaria dentro de uma determinada pessoa.

[21] Durante várias épocas, a figura de uma força maléfica sobrenatural tomou diferentes formas em diferentes culturas. Quando se fala em Demônio (do latim Daemon), Bossy está referindo-se ao imaginário medieval em que se concebia o demônio como um espírito do mal, intermediário entre o homem e Deus.

[22] GONZALEZ, Justo. A Era das Trevas. P. 147.

[23] Op. Cit.

[24] Op. Cit.

[25] TABORDA, Francisco. Nas fontes da vida cristã. P. 36.

[26] Op. Cit.

[27] Op. Cit.

[28] PEREIRA, João Damásio. Os Anabatistas sob o estigma do sectarismo e da violência. P. 337.

[29] PEREIRA, João Damásio. Os Anabatistas sob o estigma do sectarismo e da violência. P. 337.

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